→ NOSSOS ESPETÁCULOS

CONHEÇA AQUI TODOS AS OBRAS QUE JÁ CRIAMOS E ENCENAMOS DURANTE 28 anos DE ATIVIDADE.

Ao longo de quase três décadas criamos várias peças coreográficas que foram apresentadas em diversos festivais e mostras de dança contemporânea dentro e fora do Brasil.

 
 

2015

ABô

 

Um Janela Sobre Tua Beleza.

 
 
 
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O belo universo das mitologias que habitam a nossa herança africana.

Não se trata de uma história específica, mas a força, o mistério e a beleza desses mitos se fazem presentes como elementos artísticos. A montagem não leva à cena rituais religiosos, mas sim um olhar sobre essas expressões, a partir de um conceito e de uma estética particulares da dança contemporânea. Nas religiões afro-brasileiras, Abô é o nome dado ao banho de ervas que purifica o corpo e repele todos os maus espíritos. Abô é o banho de africanidade tão necessário à construção de uma escritura em dança.

 
 

Direção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Intérpretes Criadores:
Anne Costa e Lucas dos Prazeres
Intérprete Substituto:
Silas Samarki
Trilha Sonora:
Berna Vieira e Lucas dos Prazeres
Figurino e Cenário:
Gustavo Silvestre
Iluminação:
Jathyles Miranda
Duração:
45 minutos
Faixa Etária:
10 Anos


2013

terra

 

Fincar os Pés na Terra Para Poder Dançar.

 
 
 
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solo coreográfico inspirado no universo indígena.

Partimos da saga dos nossos povos originários para citar todos nós, povos mestiços. Tantas vezes colocados embaixo da terra. Foram inúmeras as vezes em que os colocamos para fora das suas terras. Mas o indígena é feito de grão. Emergir e reerguer é só uma questão de tempo. Esse mesmo tempo que preserva e acalenta as gerações. Terra adentra, reconstrói o destruído e ergue novas possibilidades de manter viva a nossa memória. Somos Pankararú, Karipuna, Macuxi, Canindé, Truká, Xucurú, Guaraní, Assení, Kaiowá, Tikuna, Bororó, Tupinambá, Mundurucu, Yawalapati, Tapajó, Caiapó, Xavante. Somos todos uma mesma nação.

 
 

Coreografia e Intérprete:
Maria Paula Costa Rêgo
Direção:
Maria Paula e Eric Valença

Trilha Sonora:
Naná Vasconcelos
Cenário:
Dantas Suassuna
Figurino:
Gustavo Silvestre
Iluminação:
Luciana Raposo
Duração:
45 minutos
Faixa Etária:
Livre


2011

travessia

 

Seguindo a Tradição Para Chegar em Outro Lugar.

 
 
 
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um mergulho festivo na caminhada milenar da contação de histórias.

No desejo de reforçar os elos que nos ligam às origens mais remotas da cultura brasileira, partimos da "contação" inicial representada pelas pinturas e escrituras rupestres das itacoatiaras nordestinas, até chegar às versões mais recentes de histórias transmitidas pela oralidade cuja autoria inicial se perdeu no tempo. Histórias que formam a nervura central da nossa personalidade criadora, cujos fios se estendem através das gerações e são ludicamente tecidos nesta peça, que procura, por sua vez, encontrar novas possibilidades de contá-las, mantendo acesa a chama dessa tradição.

 
 

Concepção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Intérpretes:
Grupo Grial
Direção Artística:
Dantas Suassuna
Trilha Sonora:
Publius e Cláudio Rabeca
Figurino:
Andréa Monteiro
Preparação Vocal:
Conrado Falbo
Iluminação:
Luciana Raposo
Duração:
1h15
Faixa Etária:
Livre


2010

A barca

 

Uma História, Duas ou Três.

 
 
 
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O Cavalo Marinho, seus mestres e brincantes no cerne de um pensamento cênico contemporâneo.

Seguindo a ideia de construir com esses Mestres e Brincantes, e a partir deles, um espetáculo de rua que conta histórias populares e eruditas das mais diversas maneiras, chegamos a uma obra lúdica, poética, vigorosa e musical. Juntaram-se, nesta empreitada artística, integrantes de diversos Cavalos Marinhos da região da Zona da Mata Norte (o Estrela Brilhante, o Estrela do Oriente, o Estrela de Ouro e o Boi Brasileiro) para criar, junto conosco, um espetáculo que possui, inerente ao seu resultado estético, questionamentos sobre a contribuição das tradições na construção do Brasil.

 
 

Concepção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Consultoria:
Mestre Biu
Trilha Sonora:
Mestre Biu, Luiz Paixão, Nice do Cavalo Marin, Pino da Silva, Seu Inácio e Fabio Soares
Figurino:
Andrea Monteiro e Dantas Suassuna
Cenário:
Dantas Suassuna
Iluminação:
Luciana Raposo
Duração:
50 minutos
Faixa Etária:
Livre


2008

Castanho sua cor

 

A Unidade no Contraste.

 
 
 
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Pesquisando o comportamento arcaico para a construção de uma poética contemporânea.

Duo Coreográfico que nos coloca diante de corpos com distintas heranças, a serviço da contação de histórias sobre nossa formação cultural. Romances populares, antigas loas e canções: Tradição corporal apresentada como memória já quase soterrada pelo tempo.


 
 

Concepção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Intérpretes:
Maria Paula e Sebastião Martelo
Textos:
Ariano Suassuna e Euclides da Cunha
Direção de Arte e Cenário:
Dantas Suassuna
Figurino:
Gustavo Silvestre
Trilha Sonora:
Helder Vasconcelos
Duração:
45 minutos
Faixa Etária:
10 anos


2007

ilha brasil vertigem

 

Terreiro Contemporâneo.

 
 
 
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O MARACATU RURAL TRAZ ELEMENTOS QUE SE ESCONDEM AO NOSSO OLHAR.

Um recorte no universo do Maracatu Rural colocando em evidência seus mistérios. São visões poéticas e introdutórias sobre uma organização artística e social que traz na sua história a luta de um povo para se conservar na memória e continuar pertencendo a um país.

 
 

Concepção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Consultoria:
Mestre Biu
Cenário:
Maria Helena Costa Rêgo e Dantas Suassuna
Vídeo:
Mary Gatis e Pedro Luna
Trilha Sonora:
Gustavo Vilar e Terno do Maracatu Leão de Ouro de Condado
Figurino:
Gustavo Silvestre
Iluminação:
Marisa Bentivegna
Duração:
45 minutos
Faixa Etária:
Livre


2006

cavalo marinho revisitado

 

Tradição em Terreiro Contemporâneo.

 
 
 
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O UNIVERSO DO CAVALO MARINHO: MÚSICA, DANÇA, TRANSE E UMA MIRÍADE DE PERSONAGENS FANTÁSTICAS.

Criação coletiva a partir do Cavalo Marinho realizado pelo grupo “Estrela de Ouro” de Condado (interior de Pernambuco) a partir da obra “Brincadeira de Mulato”, de nossa autoria. Uma festa desmedida, folia e trabalho – a dura realidade dos cortadores de cana da Zona da Mata Norte pernambucana. Cavalo Marinho Revisitado é um jogo ritualístico, sempre atualizado e mixado com o dia-a-dia das comunidades onde ele acontece, levado à cena por um coletivo de criadores e intérpretes. Pode ser um filme, uma coreografia ou uma brincadeira.

 
 

Concepção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Trilha Sonora e Figurino:
Cavalo Marinho Estrela de Ouro
Integrantes:
Cavalo Marinho Estrela de Ouro e Grupo Grial
Iluminação:
Luciana Raposo
Duração:
45 minutos
Faixa Etária:
Livre


2005

Brincadeira de mulato

 

Uma Vida Inteira Dedicada à Paixão.

 
 
 
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RELATOS SUBJETIVOS SOBRE UMA VIDA INTEIRA DEDICADA AO BRINQUEDO POPULAR.

Narrativa dolorida e bela sobre o cotidiano do brincador e sua tênue separação entre realidade e sonho.

 
 

Concepção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Trilha Sonora:
André Freitas
Figurino:
Grupo Grial
Cenário:
Grupo Grial e Fábio Soares
Iluminação:
Luc Petit
Duração:
45 minutos
Faixa Etária:
Livre


2004

Pasto iluminado

 

Sertão Como Palco da Humanidade.

 
 
 
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um Lugar antigo, onde o Mar virou deserto. Povoado de uma antiga raça.

O Sertão, este reino onde o sagrado e o profano se fundem, onde santos são homens e homens podem ser santos. Onde os sonhos e os enigmas se tornam figuras fantásticas. “Áspero tabuleiro onde existem poucos pedaços que não estejam embebidos de sangue. A terra Sertão é resumo e, ao mesmo tempo, contrário do Mundo”. O Sertão está sempre a sonhar. Não apenas como uma compensação à insuficiência e à escassez, não apenas como uma continuidade ou sobrevivência; porém como uma conduta permanente que facilita o gosto à vida e encantamento original do mundo.

 
 

Concepção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Trilha Sonora:
André Freitas
Figurino e Cenário:
J. Cunha
Assistente de Cenografia:
Roney George
Iluminação:
Valmir Ferreira
Produção:
Ateliê de Coreógrafos Brasileiros
Duração:
45 minutos
Faixa Etária:
18 Anos


2003

hemisfério sol

 

Respostas Armoriais Para Uma Dança na Vertical.

 
 
 
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Os opostos da alma humana sob o prisma da poesia, do riso e da fantasia.

Figuras como o rei e o palhaço são tratadas como arquétipos da alma humana e simbolizam o delicado equilíbrio entre o riso e a ganância, para se chegar ao que o homem tem de mais elevado e nobre. Numa tela de 15m de altura por 12m de largura, dançarinos evoluem na vertical entre dança e circo.

 
 

Concepção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Intérpretes:
Grupo Grial
Trilha Sonora:
André Freitas
Figurino:
Marcondes Lima
Acessórios:
Fábio Caio
Iluminação:
Luciana Raposo
Vídeo:
Gabriel Furtado
Duração:
60 minutos
Faixa Etária:
Livre


2001

uma mulher vestida de sol

 

Um Shakespeare Sertanejo.

 
 
 
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HISTÓRIA SECULAR DE AMOR EM UMA VERSÃO BRASILEIRA, PERMITINDO A CONTINUIDADE DA CONSTRUÇÃO DO UNIVERSO ESTÉTICO DO GRUPO GRIAL.

Peça coreográfica inspirada na adaptação de Romeu e Julieta (William Shakespeare), feita por Ariano Suassuna a partir do folheto de cordel de João Martins de Athayde. Nas versões em cordel, Ariano Suassuna e João Martins de Athayde regionalizam alguns elementos essenciais da escritura dessa estória e a transportam para uma realidade brasileira e nordestina.

 
 

Dramaturgia:
Ariano Suassuna
Concepção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Intérpretes:
Grupo Grial
Direção Artística:
Dantas Suassuna
Trilha Sonora:
André Freitas
Figurino:
Ronaldo Fraga
Iluminação:
Luciana Raposo
Duração:
1h15
Faixa Etária:
Livre


2000

as visagens de quaderna ao sol do reino encoberto

 

Do Delírio à Poesia – Quaderna em Movimento.

 
 
 
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As entranhas da Tradição Popular dá lugar a uma inusitada linguagem contemporânea de dança.

A inspiração do espetáculo veio do romance “A Pedra do Reino” do escritor Ariano Suassuna. A partir de uma visão barroca, estranha, forte, livre e brasileira do mundo, focamos no objetivo principal: tentar introduzir no dançar e na concepção coreográfica e estética esta força singular. Quaderna, o personagem principal no romance armorial, dá-nos a impressão de estar num mundo rodeado pelas visões da sua imaginação. Fatos acontecidos com seus antepassados, visões reais de uma coroação sertaneja, o sonho de uma obra essencialmente brasileira e uma suposta guerra entre Mouros e Cristãos são elementos de uma narrativa coreográfica que não conta a estória do romance d'A Pedra do Reino, mas através dela, segue na construção de uma linguagem contemporânea de dança baseada na brasilidade. Em suas alucinações de um Brasil original, moreno e mestiço, deparamo-nos com um Quaderna em cada um de nós, e é com esta característica em comum, mítico e sonhadora, que construímos o nosso picadeiro.

 
 

Concepção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Direção Artística:
Dantas Suassuna
Trilha Sonora:
André Freitas
Figurino:
Gustavo Silvestre
Iluminação:
Luciana Raposo
Duração:
45 minutos
Faixa Etária:
Livre


1999

auto do estudante que se vendeu ao diabo

 

Um Fausto Nordestino.

 
 
 
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em busca de uma contação de história na dança.

O espetáculo teve como base o universo mágico da literatura de cordel, do cavalo-marinho (folguedo popular típico da Zona da Mata Norte de Pernambuco) e do teatro de saltimbanco medieval. O roteiro trata da ambição humana, através das desventuras de um moço pobre que se apaixona por uma princesa e que, para conquistá-la, vende sua alma ao Diabo. Um verdadeiro Fausto brasileiro. O folheto escolhido foi o de João Martins de Athayde, intitulado “A história do estudante que se vendeu ao Diabo”, e a música escolhida para acompanhar a coreografia foi a “A História do Soldado” de Igor Stravinsk.

 
 

Concepção e Cenário:
Romero Andrade Lima
Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Trilha Sonora:
Igor Stravinsky
Figurino:
Grupo Grial
Iluminação:
Luciana Raposo
Duração:
45 minutos
Faixa Etária:
Livre


1998

a demanda do graal dançado

 

A Busca Por Uma Dança Festiva.

 
 
 
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procura pela expressão brasileira. Mais que um espetáculo de dança, um mergulho de profundidade.

A Demanda do Santo Graal é uma novela de cavalaria que narra a aventura de 150 cavaleiros em busca do cálice sagrado, esculpido em uma só e grande esmeralda onde se encontraria o sangue de Cristo, recolhido no momento de sua morte. Esta forte narrativa simbólica, que alude ao título do nosso primeiro espetáculo, apresentou músicas de Villa-Lobos, Antonio Madureira, Beethoven, Antonio Nóbrega e Mestre Salustiano, numa bela e salutar unidade de contrastes que é brasileira e barroca. O título do espetáculo ainda acena ao fato de que nele acontece uma demanda; uma busca; a procura de um dos caminhos possíveis para a dança brasileira e que aqui foi tentada pela fusão da dança chamada contemporânea com a popular.

 
 

Concepção:
Ariano Suassuna e Maria Paula
Direção e Coreografia:
Maria Paula Costa Rêgo
Trilha Sonora:
Quinteto Armorial, Beethoven e Zoca Madureira
Figurino:
Período Fértil
Cenário:
Dantas Suassuna
Iluminação:
Carlos Carvalho
Duração:
48 minutos
Faixa Etária:
Livre